Os canais a descoberto do totalitarismo
Foto: Ana Maria Oliveira |
Germina
a céu aberto a congeminação solitária
Perante
a prova da desesperança hasteada na insulação
Perpetrada
pela falta de encadeamentos excitantes
Onde
se escondem a segregação
A
impotência e eliminação
O
meu cansaço é injetado pelo processo vital
De
luta contra planos de acomodamento ao mal
Energia
corrupta que se instala no medo
Na
ignorância abafada do servilismo
Fecundante
de catástrofes genocidas
E
as forças tresloucadas do terrorismo
Navegamos
num mar invisível sem abrigo
Sem
amabilidade nem aconchegos
Apenas
a frieza de quem mal governa e orienta
Sobrevivendo-se
deste modo onde não há equidade
E
os que desorientados nesta masmorra
Não
têm voz perante a surdez cínica
Fazem
parte do vulcão em erupção
Em
que se tornou a injustiça social
Sem
teto e sem tostão
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