O império gelado das máquinas

 

Foto: Ana Maria Oliveira

Ensaiam-se correntes de sistemas aprisionados

Bloqueados pelo cadeado do poder manipulador

Entre acrobacias gritantes de socorro de cérebros acanhados

Enquanto dormem os servos ignorantes

De fácil manobra pelo vício retesados

 

Abrem-se portais temporários por onde acessam os cretinos

Convencidos de sabedoria vendável

Criam dependência de incompetentes

Dão falsa assistência provocam viroses

Enterram metálicas artroses encurralam o rebanho

Degolam os ineptos e impotentes

 

 

Humanos debilitados assustados angustiados

Incapacitados de sobrevoar panoramas futuristas

São criaturas cansadas paradas e mudas

Debitando opiniões aguerridas

Por onde o sangue e a matança transbordam

Não veem as vigias no alto que afinam a mira para o tiro certeiro

Programadores para a matança espiam gestos através da rede

Expressões choros e risos o corpo e a linguagem

Seremos extintos na revolta das águas

Hipnotizados pelas luzes de uma ribalta que fede

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